Exter News – Maio 2019 – Edição Número 2
Nesta edição, apresentaremos duas novas colunas: Espaço Saúde, com dicas de alimentação e receitas para os diabéticos e os que têm alergia à lactose. E também a Exter Tech, em que serãomostradas as tecnologias inovadoras usadas na área da educação, da ciência e da saúde.
Aproveitaremos para apresentar dados mais específicos sobre as contribuições da Língua Indígena para a Língua Portuguesa, como também explicar o tema da Campanha da Fraternidade deste ano.
Boa leitura!!!
2019 – Ano Internacional da Língua Indígena
São inúmeras as contribuições vocabulares indígenas, que aparecem em nomes próprios, na flora, na fauna, em nomes de alimentos e em nomes de lugares.
A grande maioria dos exemplos tem origem nas línguas conhecidas como tupi e tupinambá. Poucos exemplos têm a origem nas línguas -guarani.
EXEMPLOS DE CONTRIBUIÇÕES VOCABULARES INDÍGENAS PARA O PORTUGUÊS.
Abacaxi; açaí (assaí); aipim; arara…
Babaçu; boitatá; buriti, …
Caatinga; caboclo; caiçara; cajá; caju, …
Gambá; Goitacazes; guaxupé; guri; Guaytaka (grupo indígena),…
Iara; igarapé; Iguaçu; ipê; Itapemirin, …
Jaburu; jabuti; jabuticaba; jacá; jaçanã; jacaré, …
Mandacaru; mandioca; mangaba; maracá, mutirão, …
Oca…
Paca; paçoca; pajé; Paraíba; peteca; pitanga; pipoca, …
Sabiá; saci; samambaia; sanhaço; sucuri, …; surubim; surucucu; sururu…
Túnel do tempo
Em 1500, quando Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, este já era ocupado por nativos que se comunicavam usando a língua tupi. Nessa época, acreditava-se que em toda costa, desde o Pará até o Sul do país, falava-se a mesma língua, que nos séculos XVI e XVII, passou a ser chamada de língua brasílica.
Como toda língua, também apresentava algumas variantes dialetais. As mais conhecidas eram: o tupi e o tupinambá, que pertencem à família tupi-guarani.
As línguas desse tronco, por serem faladas em todo litoral brasileiro e na Bacia do Paraná durante o século XVI, se destacavam dentre as outras famílias sul-americanas.
Devido a esse aspecto da extensão territorial, Anchieta afirmava que o dialeto tupinambá era mais falado que o tupi, pois o primeiro se destacava desde a costa nordestina até o Rio de Janeiro, enquanto o segundo abrangia apenas a capitania de São Vicente e o planalto de Piratininga (no atual Estado de São Paulo).
A língua tornou-se conhecida como tupi, muito menos por sua extensão territorial e mais pelo fato de Anchieta ter escrito suas obras na variante tupi de São Vicente onde ele atuou. Mas, o termo “tupi”, não se refere especificamente ao dialeto usado em São Vicente, mas sim naquilo que falavam os tupis, os tupinaés, os tupiniquins, os tupinambás, os tamoios, os totiguares, etc.
Quando os jesuítas chegaram, pela necessidade de catequese, se empenharam na descoberta e na aprendizagem da língua tupi.
Torna-se evidente, então, que os primeiros escritos na língua tupi apresentavam um caráter específico, voltado para a religião.
Em seguida, a preocupação se volta para a reprodução de conversas entre indígenas e europeus; surgindo, assim, um documento nesses modelos.
Em relação à escrita, os primeiros registros surgem ainda no século XVI, sendo o primeiro datado de 1575.
Duas observações merecem destaques: todos os europeus que chegavam por aqui aprendiam a língua indígena; os jesuítas passaram a publicar textos não religiosos.
José de Anchieta foi um deles. Escreveu mais de quatro mil textos e criou a primeira gramática da língua tupi.
Basta observarmos com um pouco de atenção e constatamos as diferenças entre o Português de Portugal e o do Brasil. Isso se deve ao fenômeno do substrato.
Quando uma nação exerce domínio sobre outra, impondo-lhe sua cultura, a tendência é que a língua do povo dominador sofra alterações por receber influências da língua do povo dominado, que sobrevive através de vocábulos incorporados ao vernáculo imposto.
Embora muitos brasileiros desconheçam os significados, o português brasileiro guarda inúmeros termos de origem indígena. É inegável a grande influência desse povo na construção de nossa língua.
Assim, fica mais do que demonstrada a influência da língua indígena na língua portuguesa escrita e falada no Brasil. A presença dos termos indígenas pode ser amplamente sentida, se permitirmos aos nossos sentidos entrar em contato com nossa ancestralidade.
Texto adaptado
Campanha da Fraternidade – 2019
Em 2019, o tema que é proposto pela Igreja, nos faz refletir sobre as Políticas Públicas, ou seja, a necessidade de políticas que promovam a dignidade humana no Brasil.
O tema “Fraternidade e Políticas Públicas” dá continuidade ao do ano passado, que abordou sobre a Paz. O lema nos inspira na Sagrada Escritura e nos posiciona com os olhos no futuro: “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1, 27)
Segundo a CNBB, o texto base da CF chama a atenção para o fato de que falar de “Políticas Públicas” não é falar de “política“ ou de “eleições”, mas significa um conjunto de ações a serem implementadas pelos gestores públicos.
“Refletir sobre Políticas Públicas é importante para entender a maneira pela qual elas atingem a vida cotidiana, o que pode ser feito para melhor formatá-las e quais as possibilidades de se aprimorar sua fiscalização”, este é um dos itens do capítulo “ver” do texto base da Campanha da Fraternidade (CF) 2019, que traz como temática: Fraternidade e Políticas Públicas, inspirada pelo versículo bíblico: “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1, 27).
Segundo o documento, as políticas públicas são ações e programas que são desenvolvidos pelo Estado para garantir e colocar em prática direitos que são previstos na Constituição Federal e em outras leis. O item 20 do documento destaca que Políticas Públicas representam soluções específicas para necessidades e problemas da sociedade. “Ela é a ação Estado, que busca garantir a segurança e a ordem, por meio da garantia dos direitos”, diz o texto.
Essa participação direta da sociedade na elaboração e implementação de Políticas Públicas está garantida na Constituição Federal de 1988 que prevê a participação popular em conselhos deliberativos que estão divididos em quatro áreas: criança e adolescente; saúde; assistência social e educação.
Todos esses conselhos funcionam a nível sejam eles municipal, estadual e federal. O objetivo desta campanha é “estimular a participação em políticas públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais da fraternidade”.
A Pastoral da Saúde da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é um exemplo disso. Possui conselheiros titulares e suplentes. Além de representantes em comissões científicas.
“O agente de pastoral tem uma atuação fundamental levando as necessidades de vários seguimentos da sociedade civil e comunidade, propiciando um acompanhamento da gestão pública e privada. É a presença da Igreja no seguimento de participação popular”, destaca o coordenador nacional da Pastoral, Alex Motta.
Segundo Motta, no último pleito, a Pastoral da Saúde Nacional como entidade religiosa ocupava a titularidade e membro titular em algumas comissões Intersetoriais: Vigilância em Saúde, Saúde Mental, Educação Permanente, Práticas Integrativas, Assistência Farmacêutica. Essa articulação na prática envolve muito trabalho de quem atua nas comunidades. Em Curitiba, a Arquidiocese promoveu no último dia 9 de fevereiro, um encontro de Formação de Políticas Públicas em Saúde para agentes das pastorais de saúde, demais pastorais e conselheiros da saúde.
Segundo a Arquidiocese, além de proporcionar maior compreensão sobre políticas públicas na área da Saúde, a formação é também uma oportunidade de preparação dos agentes de pastorais e conselheiros de saúde para as Pré-Conferências que serão realizadas até as vésperas da Conferência Nacional de Saúde, que será acontecerá de 4 a 7 de agosto.
Alex Motta destaca dois momentos importantes da atuação da pastoral da Saúde na elaboração de Políticas Públicas: a Conferência Nacional das Mulheres e a 1° Conferência Nacional de Vigilância em Saúde.
“A das Mulheres veio como um novo olhar, trazendo uma atuação mais participativa em vários seguimentos da sociedade civil ocupando espaços muito importantes, principalmente no que se referem à Violência. Já a da Vigilância em Saúde, nos trouxe mais forças para atuar com mais eficiência no campo sanitário e principalmente no diz a respeito ao agrotóxico. E recentemente no que se refere às barragens que trouxe grande impacto epidemiológico e ambiental. Assim, acreditamos que os órgãos competentes estejam em sintonia para fazer acontecer”.
E quando se fala Políticas Públicas são vários segmentos: além das sociais que são as que mais ganham destaque, tem as áreas da educação, habitação, previdência social, as macroeconômicas, que englobam assuntos fiscais, monetários, cambiais, industriais e comerciais e a administrativa que envolve ações de democracia e participação social. Também existem os tipos de Políticas Públicas específicas ou setoriais como as do Meio Ambiente, Cultura, Agrárias, Direitos Humanos, Mulheres, negros, Jovens e outras tantas.
Hino da CF 2019 Campanha da Fraternidade
(Compositores: João Edebrando, Crineu Kuhn)
Eis que o Senhor fez conhecer a salvação
E revelou sua justiça às nações”
Que, neste tempo quaresmal, nossa oração
Transforme a vida, nossos atos e ações
Pelo direito e a Justiça libertados
Povos, nações de tantas raças e culturas
Por tua graça, ó Senhor, ressuscitados
Somos em Cristo, hoje novas criaturas
Foi no deserto que Jesus nos ensinou
A superar toda ganância e tentação
Arrependei-vos, eis que o tempo já chegou
Tempo de Paz, Justiça e reconciliação
Em Jesus Cristo uma nova aliança
Quis o Senhor com o seu povo instaurar
Um novo reino de justiça e esperança
Fraternidade, onde todos têm lugar
Ser um profeta na atual sociedade
Da ação política, com fé, participar
É o dom de Deus que faz do amor, fraternidade
E bem comum faz bem de todos se tornar!
Papo Cabeça
DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA
A depressão na adolescência é uma doença que deve ser levada a sério, pois se não for tratada adequadamente pode causar consequências como uso de drogas e suicídio, que são problemas sérios na vida dos adolescentes.
Algumas características clínicas da depressão na adolescência são: tristeza, irritabilidade constante, falhas de memória, falta de autoestima e sentimento de inutilidade. Essas características podem ajudar os pais, professores e amigos próximos a identificar esse problema.
Se o jovem tiver acompanhamento médico, psicológico, apoio familiar e tomar os remédios receitados pelo profissional da saúde especializado, pode se curar.
Principais causas:
A depressão pode ser desencadeada por diversas situações, como por exemplo, uso de drogas e álcool, história familiar de depressão, necessidade de sucesso e perfeição, distúrbios hormonais e alterações no corpo, como crescimento de pelos ou seios.
Além disso, o estado depressivo pode acontecer após ou durante situações de estresse, como doença crônica, perda de alguém querido ou fracasso escolar, por exemplo.
Problemas familiares como falta de atenção e carinho, implicância dos colegas na escola ou rejeição podem ser outras causas para o aparecimento de depressão na adolescência.
Sintomas:
Os adolescentes podem apresentar:
- Tristeza;
- Cansaço constante;
- Problemas de memória e concentração;
- Alterações de humor;
- Choro frequente;
- Falta de interesse pelas atividades diárias;
- Diminuição do apetite;
- Perda ou ganho de peso;
- Insônia.
Muitas vezes, os adolescentes apresentam sentimentos exagerados de culpa que levam a pensamentos suicidas ou homicidas.
O diagnóstico da depressão pode ser feito pela análise dos sintomas pelo psiquiatra ou por um médico experiente, que poderá diferenciar esses sintomas, de situações como estresse e ansiedade, por exemplo.
Tratamento:
O tratamento da depressão na adolescência é feito com medicamentos antidepressivos prescritos pelo médico, que devem ser usados diariamente para ajudar a melhorar os sintomas.
Entretanto, é fundamental a realização de psicoterapia, para que o tratamento seja completo, pois ela ajuda o adolescente a explorar sentimentos ou acontecimentos que são dolorosos para ele.
Como familiares e amigos podem ajudar?
É importante que a família e os amigos fiquem atentos aos sintomas da depressão para ajudar o adolescente e fazer com que ele se sinta melhor. É importante que família e amigos compreendam a situação da pessoa e não a tratem com pena ou façam com que se sinta superprotegida, pois isso pode causar mais angústia e preocupação.
É recomendado que sejam tomadas atitudes simples, que mostrem ao adolescente como ele é importante para as pessoas e a realização de atividades que promovam a sua sensação de bem-estar. Além disso, é essencial que a família demonstre que o adolescente é querido e que pode ser inserido em decisões importantes da família, por exemplo.
A prática de esportes, a participação em atividades culturais, o acompanhamento psicológico e o apoio dos pais são de extrema importância para ajudar o adolescente a se livrar da depressão.
SIMI SIMI É REMOVIDO DO GOOGLE
O Sim Simi é um aplicativo que usa a tecnologia de inteligência artificial para conversar com os usuários. O robô é acusado de enviar mensagens ofensivas com palavrões, conteúdo sexual e até mesmo ameaças de morte.
O aplicativo coreano é desenvolvido pela empresa Sim Simi Inc. A empresa mantém outros jogos na loja do Play Store. Apesar de existir desde 2014, só agora, depois de uma denúncia, que o caso ganhou repercussão. O app gratuito funcionava como um chat capaz de conversar com as pessoas com respostas automáticas. As conversas eram conduzidas por um personagem amarelo e simpático em um ambiente colorido e lúdico, por isso ganhou muita popularidade entre crianças e adolescentes.
A repercussão foi gerada por causa do conteúdo dessas conversas. O aplicativo é capaz de desenvolver diálogos preconceituosos, incentivar o bullying e ainda ameaçar o usuário.
Apesar da classificação indicativa de 16 anos, qualquer um conseguia fazer a instalação, inclusive crianças. Não havia nenhum tipo de bloqueio, mesmo quando o usuário no momento do cadastro informava sua data de nascimento.
É fundamental que os responsáveis estabeleçam regras para o uso da internet e também acompanhem as redes sociais das crianças e dos adolescentes.
Passatempo
Vamos mostrar algumas dicas de filmes e de livros.
Filmes:
Toy Story 4
Agora morando na casa da pequena Bonnie, Woody apresenta aos amigos o novo brinquedo construído por ela: Forky, baseado em um garfo de verdade. O novo posto de brinquedo não o agrada nem um pouco, o que faz com que Forky fuja de casa. Decidido a trazer de volta o atual brinquedo favorito de Bonnie, Woody parte em seu encalço e, no caminho, reencontra Bo Peep, que agora vive em um parque de diversões.
Classificação indicativa: a definir
Vingadores: Ultimato
Essa trama se passa poucos dias depois do fim de Guerra Infinita. Thanos conseguiu o que queria, matou metade da população do universo e boa parte dos heróis que tentou impedi-lo, em vão. No entanto, surge uma possibilidade de reverter o que aconteceu, graças a dois fatores ausentes no conflito anterior: a Capitã Marvel e o Homem-Formiga.
Classificação indicativa: 12 anos
Livros:
Não me pergunte por quê – Escritora: Sandra Saruê – Editora: Melhoramentos
O médico e o monstro – Escritor: Robert Louis Stevenson – Tradução e adaptação de: Edla Van Ateen – Editora: Scipione
Para você, leitor, algumas piadas:
Espaço Saúde
Diabetes
Na verdade, não se trata de uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma característica em comum: aumento da concentração de glicose no sangue provocado por duas diferentes situações:
- Diabetes tipo 1: O pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina.
- Diabetes tipo 2 – As células são resistentes à ação da insulina. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade;
Há também:
- Diabetes gestacional – Ocorre durante a gravidez e, na maior parte dos casos, é provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe;
- Diabetes associados a outras patologias como as pancreatites alcoólicas, uso de certos medicamentos etc.
O tipo 1 é também chamado de insulinodependente, porque exige o uso de insulina por via injetável para suprir o organismo desse hormônio que deixou de ser produzido pelo pâncreas. A suspensão da medicação pode provocar a cetoacidose diabética, distúrbio metabólico que pode colocar a vida em risco.
O tipo 2 não depende da aplicação de insulina e pode ser controlado por medicamentos ministrados por via oral. A doença descompensada pode levar ao coma hiperosmolar, uma complicação grave que pode ser fatal.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) chama a atenção para o fato de que a incidência de diabetes aumenta não apenas nos países industrializados, mas também nos que adotaram estilos de vida e hábitos alimentares “ocidentalizados”.
A OMS estima que cerca de 5,1% da população mundial entre 20 e 79 anos sofra da doença. E faz previsões nada otimistas: o número atual de 194 milhões de casos duplicará até 2025.
Prevenção e controle de diabetes:
Dieta alimentar equilibrada é fundamental para o controle do diabetes. A orientação de um nutricionista e o acompanhamento de psicólogos e psiquiatras pode ajudar muito a reduzir o peso e, como consequência, criar a possibilidade de usar doses menores de remédios. Atividade física é de extrema importância para reduzir o nível da glicose nos dois tipos de diabetes.
Intolerância à lactose
Intolerância à lactose é o nome que se dá à incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados. Ela ocorre quando o organismo não produz, ou produz em quantidade insuficiente, uma enzima digestiva chamada lactase, que quebra e decompõe a lactose, ou seja, o açúcar do leite.
Como consequência, essa substância chega ao intestino grosso inalterada. Ali, ela se acumula e é fermentada por bactérias que fabricam ácido lático e gases, promovem maior retenção de água e o aparecimento de diarreias e cólicas.
É importante estabelecer a diferença entre alergia ao leite e intolerância à lactose. A alergia é uma reação imunológica adversa às proteínas do leite, que se manifesta após a ingestão de uma porção, por menor que seja, de leite ou derivados. A mais comum é a alergia ao leite de vaca, que pode provocar alterações no intestino, na pele e no sistema respiratório (tosse e bronquite, por exemplo). A intolerância à lactose é um distúrbio digestivo associado à baixa ou nenhuma produção de lactose pelo intestino delgado. Os sintomas variam de acordo com a maior ou menor quantidade de leite e derivados ingeridos.
Pesquisas mostram que 70% dos brasileiros apresentam algum grau de intolerância à lactose, que pode ser leve, moderado ou grave, segundo o tipo de deficiência apresentada.
Portal Drauzio Varella
Sugestões de receitas sem lactose e sem açúcar:
Smoothie de morango e côco sem lactose:
Ingredientes:
- 1 banana
- 8 morangos
- 1/3 de xícara de leite de coco
- 2 colheres de sopa de mel
- Gelo
Ganache de abacate:
Ingredientes:
- 2 abacates bem maduros
- 100 g de açúcar mascavo
- 100g de chocolate em pó
- 10 mls de baunilha (3 colheres de chá)
Água, se necessário.
Modo de preparo:
1.Leve todos os ingredientes ao liquidificador e bata até formar um creme liso e homogêneo.
2.Deixe gelar e sirva polvilhado com canela ou chocolate em pó.
Curiosidade:
Cientistas da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, concluíram que as comidas de quatro chefs famosos nesse país são menos saudáveis do que refeições industrializadas. Para fazer a comparação, escolheram aleatoriamente 100 receitas de profissionais com pelo menos um best-seller de sua autoria – Jamie Oliver, Nigella Lawson, Hugh Fearnley-Whittingstall e Loarrine Pascale – e 100 pratos prontos de três grandes cadeias de supermercado inglesas. Nenhuma das duas opções atingiu as recomendações da Organização Mundial da Saúde, mas os pesquisadores descobriram que as refeições congeladas chegaram mais perto do que as receitas dos chefs.
Exter Tour
Magic City
O parque aquático se localiza em Suzano, nele há diversas atrações para crianças e adultos se divertirem, além do parque aquático, como parque de diversões, piscina de ondas, restaurantes, lanchonetes, pesqueiro e pousada.
O parque foi inaugurado em 2000 e consolidou um grande sucesso. O parque funciona quinta a domingo das 10h às17h.
O valor do ingresso de bilheteria é de R$ 140,00 (online é mais barato) e crianças com idade menor ou igual a 5 anos não pagam, mediante a apresentação de documento e identificação. Para mais informações acesse o site: https://magiccity.com.br/
Paranapiacaba
A cidade é localizada no interior de SP. Há vários pontos turísticos como o Museu Castelinho, Estação Ferroviária, réplica do Big Ben, igreja de Bom Jesus, entre outros. Há também o Parque Natural Municipal Nascentes, que é uma paisagem linda da natureza com várias árvores e cachoeiras, e há algumas pousadas. É uma bela cidade e um ótimo ponto turístico.
T-Rex Park
Fica na cidade de Campinas na Av. Guilherme Campos, 500 – Jardim Santa Genebra, dentro do Parque D. Pedro Shopping (Entrada das Pedras).
Um parque explicativo sobre os dinossauros e com brinquedos característicos, como mini montanha russa, roda gigante, mini cinema, entre outros brinquedos, todos com temática de dinossauro. No parque não há restaurante, mas como ele se localiza em um shopping, há a praça de alimentação. No final do dia acontece um musical bem divertido.
A cada dia os horários de funcionamento do parque e da bilheteria variam, então para saber os horários e outras informações acesse: www.t-rexpark.com.br
Rio Abaixo; Rafting & Aventura
No pequeno munícipio de Juquitiba, Estr. São Benedito, 1600-Dos Carmos, há um percurso de aventuras, devidamente seguro, no Rio Juquiá. No estabelecimento há banheiros com chuveiros, também há restaurante, mega rampa, lago, entre outras coisas. O passeio é feito em um bote, junto com um instrutor, guiando os passageiros.
Nos dias de semana abre às 9h e fecha às 17h, nos finais de semana abre às 8h e fecha às 17h. Para mais informações acesse: https://rioabaixo.com
Parque Villa Lobos
Para os amantes de esportes aqui de São Paulo, esse parque é uma ótima opção! Localizado na Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 2001 – Alto de Pinheiros, São Paulo – SP. Possui várias atrações como ciclovia e aluguel de bicicletas quadras, campos de futebol, playground, um bosque com espécies de Mata Atlântica.
A área de lazer inclui aparelhos para ginástica, pista de cooper, de patins e skate, tabelas de street basketball entre outras. A entrada é gratuita. Mais informações no site:
https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/parquevillalobos/
Jardim Botânico
Além de ser lindo é o lugar perfeito para ir com sua família naquele domingo entediante, na Av. Miguel Estefano, 3031, Água Funda – São Paulo, que contém várias espécies vegetais. Com missão de preservação da biodiversidade paulista e brasileira. O Instituto de Botânica dispõe de uma biblioteca com cerca de 6.400 livros, lanchonete. Aberto de terça a domingo, das 9 às 17 horas. Estudantes pagam 5 R$, e público em geral paga R$ 10.
Crianças até 4 anos, idosos acima de 60 e portadores de necessidades especiais são isentos. Mais informações no site: https://jardimbotanico.sp.gov.br/
Memória
Professor Kleyton e sua trajetória na área de educação.
Há quanto tempo o senhor trabalha como professor?
– Trabalho desde maio de 2003. São 16 anos na sala de aula.
O que lhe fez escolher essa área?
– Acho que não fui eu que escolhi, a profissão que me selecionou. Todo mundo dizia que eu tinha o dom de ser professor e essa brincadeira despertou o meu interesse. Por isso, vivo na sala de aula.
De que maneira o senhor tenta fazer com que os alunos escrevam mais?
– O primeiro passo é mostrar ao aluno que o livro pode ser um gigantesco companheiro. Eles têm que saber sobre a importância do escrever.
Hoje em dia, em uma sociedade tão tecnologicamente avançada, os alunos precisam escrever e praticar a leitura.
O que o senhor acha do EAD (Educação a distância)?
– Eu acho válido, se for um aperfeiçoamento.
Só me preocupo, porque estudar à distância, elimina algo importante na educação que é a interação entre professor e aluno. Isso em hipótese alguma é substituível.
O senhor acha que pode ser substituído pelos robôs, ou melhor pelas máquinas no futuro?
– São duas situações diferentes. Posso perder o meu emprego, mas ser substituído não. Isso porque podem – se colocar vários elementos de uma plataforma online, para desempenhar o papel do professor. Naturalmente, isso pode diminuir o número de pessoas trabalhando na educação, mas isso em nenhum momento significará uma substituição, porque como eu disse, a sala de aula tem algo insubstituível: o professor. Ele é insubstituível!
O que tem a dizer sobre o tema da Campanha da Fraternidade – 2019?
– A campanha da fraternidade tem uma função importante nesse ano. Ela trabalha em função das políticas públicas, pois aborda uma questão importante que é a de mostrar para o indivíduo que ele é participante de uma sociedade e que pode colaborar para o desenvolvimento dessa mesma sociedade.
É muito confortável nós nos mantermos alheios àquilo que está acontecendo do lado de fora. Mas, somos parte de um todo, somos parte dessa sociedade e como membros ativos dela, temos que interferir na organização e na estrutura dela.
Conte um pouco da sua trajetória no Externato Nossa Senhora Menina.
– Ingressei no Externato em 2014, através da indicação de uma professora chamada Denila. Estávamos sem contato há um tempo e, de repente, ela enviou uma mensagem para mim, via rede social, dizendo que a escola estava precisando de um professor de Ensino Religioso. Vim um dia, fiz uma entrevista com a Irmã Margarete e depois de uma semana, mais ou menos, ela entrou em contato comigo. Fui contratado para substituir um professor, que era muito querido pelos alunos. Um grande desafio, mas eu acho que conquistei meu papel de maneira tranquila!
Uma coisa que me encanta muito no Externato é o respaldo que a Irmã Margarete oferece aos funcionários.
Aqui, os alunos nos respeitam bastante, por isso, o ambiente escolar é agradável. Isso me cativa e me motiva muito.
Sou muito feliz por estar no Externato Nossa Senhora Menina!
Isso é de coração!
Irmã Paula e a sua missão com a Juventude
Há quanto tempo a senhora desenvolve o trabalho voluntário, especialmente a Pastoral do Externato?
– Eu não trabalho na Pastoral da Juventude. Quem trabalha são os professores Lúcia, Thiago e Noemi. A Pastoral da Juventude é um projeto da minha província e como sou religiosa consagrada e minha província tem uma missão ampla, tem a educação, a saúde e as pastorais sociais. Eu articulo e coordeno a Pastoral da Juventude na província do Brasil, desde os meus 19 anos. Hoje, tenho 35.
Qual a sua inspiração para fazer esse trabalho?
-Primeiro vem do ser jovem. Apesar de ter 35 anos, me sinto super jovem. Fui acompanhando a Pastoral da Juventude, primeiro como membro e, agora, como coordenadora. A minha inspiração é Jesus Cristo. Ele é minha fonte de vida, de ser quem sou, agir como ajo e de aprender a cada dia. E, dentro desse trabalho que faço agora, uma das minhas inspirações é Bartolomea Capitanio, a fundadora da nossa congregação. Uma jovem, que trabalhou muito tempo com a juventude a quem ela priorizou em sua vida, um trabalho mais específico.
Para a senhora, quais são as maiores dificuldades em manter viva a Pastoral?
– Encontrar meios e uma metodologia de aproximação com a juventude, para estar com ela, respeitando o seu gosto, seu ideal e as suas ideias. Esse é o desafio, o de encontrar e agradar e não de fazer.
O que é preciso realizar para que a Pastoral seja ainda mais significativa?
– A metodologia. É preciso sair um pouco daqueles encontros e palestras, para algo que seja construído a partir da juventude, para que construamos um projeto juntos.
O que você tem aprendido com essa bela missão?
– A valorizar a vida e também a transformar meu projeto pessoal em um bem comum. Quero que meu projeto de vida traga o bem para mim, e também atenda à necessidade dos outros.
Irmã Paula e Professor Kleyton Gustavo, agradecemos imensamente pela participação no Exter News.
Exter Tech
Literatura e tecnologia
A loja digital Amazon está proporcionando um sistema maravilhoso de leitura, o Kindle. Ele é um aparelho, parecido com o tablet, dedicado à leitura. Nele, você pode comprar e ler livros a qualquer momento; além do aparelho, a Amazon oferece um aplicativo chamado também de Kindle, que funciona em todos os dispositivos atuais.
O Kindle e seus concorrentes tornam a leitura mais fácil, a partir de ferramentas de dicionário e marcação de trechos do livro, sem contar a facilidade da leitura, já que a qualquer momento você pode realizá-la, mesmo sem internet.
Esse é mais um exemplo do uso da tecnologia para inserir a leitura na vida das pessoas.
Realidade aumentada e Medicina
Diversas aplicações reais da realidade aumentada estão sendo usadas na medicina, como o Nomadeec e o capacete de realidade aumentada (HMD – Head Mounted Display).
O Nomadeec é um sistema desenvolvido para auxiliar médicos em atendimentos, que permite que seja feito um exame clínico em qualquer local.
Essa plataforma permite que profissionais de campo, como médicos de emergência, paramédicos, socorristas, bombeiros e enfermeiros, consultem avaliações e obtenham informações precisas do paciente. Em casos mais graves, uma videoconferência pode ser realizada para se obter mais informações. Esse sistema permite uma ligação entre profissionais de campo com um médico remoto.
O capacete de realidade aumentada (HMD – Head Mounted Display) foi desenvolvido e vem sendo atualizado pela Universidade Tecnológica de Munique. O médico que utiliza o capacete é capaz de operar seus pacientes com uma maior precisão, pois o periférico da realidade aumentada exibe virtualmente em 3D o órgão na posição em que está sendo operado. Essa tecnologia vem se tornando uma ferramenta cada vez mais avançada, principalmente em atuações médicas.
Graças à tecnologia da Realidade Aumentada, a Medicina avança cada vez mais no tratamento de pacientes. Ela é muito útil para a formação de profissionais da área médica, pois apresenta simulações e treinamentos. Existem inúmeros projetos para melhorar a realidade aumentada. Equilibrar o mundo real com o virtual é de extrema importância, quando se pensa em salvar vidas! Isso é evolução!
FICHA TÉCNICA
Editor-chefe: Danilo Ribeiro de Santana Junior
Editora-chefe adjunta: Isabelli Lopes Lukasevicius
Idealizadoras: Bianca Campos Anunciato e Lorena Nóbrega Alves
Papo cabeça: Manuela Crespilho da Gama, Maria Eduarda Bacchiega Santos, Nicolly Silva de Oliveira e Beatriz Guimarães Brito
Passatempo: Joaquim Lange Lima Amaral
Espaço Saúde: Estela Elena Cruz Furlan e Nicolas Ribeiro Santos
Exter tour: Thainá Oliveira Petrimperni e Keni Thiago Aldunate Quito
Memória: Diogo Domingues Ferreira
Exter Tech: Henrique Alcici Sanchez
Supervisão: Professora Fernanda Medeiros Gondim Akamine
Muito obrigado pela oportunidade de participar deste maravilhoso projeto! E parabéns para a prof. Fernanda e a todos da equipe!